Pisos Hospitalares: exigências e normas da ANVISA

Quando pensamos em um hospital, uma das últimas coisas que vem na nossa cabeça são os pisos hospitalares. Mas você sabia que eles são essenciais para o bom funcionamento de um centro hospitalar? Prova disso é o fato da Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) 50 da ANVISA definir obrigações para a instalação de pisos em hospitais.
Para o órgão, existem as chamadas barreiras primárias e barreiras secundárias. O primeiro tipo é desenvolvido especificamente para proteção biológica; enquanto o segundo, são projetados para serem aplicados no ambiente com a finalidade de evitar a contaminação por meio de agentes infecciosos.
O que a RDC 50 da ANVISA determina para pisos hospitalares?
Explicando melhor: a RDC 50 definiu que em áreas críticas e semicríticas, os pisos devem ter impermeabilidade menor ou igual a 4%. Além disso, indicam a utilização do piso vinílico em manta, uma vez que é um tipo mais econômico e duradouro.
Quais são as áreas consideradas críticas e semicríticas?
A área crítica é qualquer ambiente com alto risco de contaminação e infecção, como UTIs, salas de cirurgias, bancos de sangue e similares. Já a semicrítica, são lugares com risco menor, mas que ainda assim apresentam a possibilidade, como ambulatórios e enfermarias.
Para a segurança dos envolvidos, indica-se os seguintes cuidados:
- Segurança biológica;
- Assepsia;
- Fluxo de pessoas;
- Transporte de materiais;
- Transporte de pacientes em camas adaptadas.
Para essas áreas, o revestimento do piso hospital deve ser resistente para que a limpeza com uso de produtos não comprometa a sua qualidade. Além disso, o piso deve ser monolítico, ou seja, não pode possuir emendas ou juntas – dessa forma, não acumula sujeiras e torna-se mais fácil de higienizar.
Ainda de acordo com a ANVISA, há uma proibição: não se pode usar cimento para o rejunte de peça em áreas críticas sem que haja um agente antiabsorvente, por causa do acúmulo de sujeira e chance de contaminação.
Locais que merecem atenção especial
Existem lugares do hospital em que é preciso ter atenção redobrada para garantir a segurança do local, são eles:
Escadas
As escadas do hospital possuem uma recomendação específica da ANVISA: o piso do degrau precisa de um revestimento antiderrapante, além de não possuir espelho vazado.
Rampas
As rampas seguem padrão semelhante às escadas: o material do piso não pode ser escorregadio, justamente para evitar qualquer tipo de acidente na área.
Rodapés
Os rodapés também necessitam de uma atenção especial, pois precisam permitir a limpeza completa do ambiente hospitalar.
A melhor opção de piso hospitalar
Diante de todas as exigências e cuidados estabelecidos pela ANVISA, o melhor tipo de piso hospitalar é o que apresenta alta durabilidade, resistência e fácil limpeza contra fungos e bactérias. Por isso, o ideal é investir no piso vinílico em manta para certificar a segurança do hospital.